Química
Tinha hora, local... Ele já estava lá... De cabelo molhado, tomou um banho enquanto esperava...
Ela vinha caminhando, atravessou a ponte... O coração já disparado... Subiu as escadas (toc Toc) bateu na porta...
Abriu a porta um ser em brasas, que não disse nada. O calor que saia dele a incendiou instantaneamente...
A língua dele percorria seu pescoço, orelha e boca enquanto as mãos tiravam sua roupa toda...
Tudo revirado, a bolsa no chão, sapatos perdidos...
Já completamente nua ele a jogou na cama e a deixou de bruços...
Ele pára um momento, a visão daquela mulher de bruços é algo pra ser contemplado... Então beija aquela bunda, morde e morde o corpo todo...
Até que ele a penetra forte, com os dentes cravados no pescoço da mulher que geme sem saber sequer onde está...
Mas ele segura mais forte, e chama o nome dela... E ela está ali... Ele está dentro dela... E ele desaba quase inconsciente de prazer...
Agora ele parece não saber mais onde está...
E tateia o ar e a encontra...
Escorrendo pelo seu corpo ele chega com sua língua quente e faminta, mas ainda assim, lentamente, lambe, lambe, lambe e segura as pernas dela que estão tremendo e lambe e acaricia o corpo dela e beija as coxas e morde e lambe lambe...
Ela explode em gozo e uma luta se inicia...
Porque ele não quer parar e ela está à beira da morte... Com seus últimos resquícios de força ela o empurra, chuta, grita pra ele parar...
Seu corpo pulsa... Lateja... Ela é todo espasmo...
Ela tem um sorriso nos lábios...
Um homem enroscado em seu corpo...
O que aconteceu?
Eles riem...
Por vezes gargalham...
Como pode?
Não pode...
Claro que pode!
Recent Comments