Todas elas Juntas num só ser...



Se um dia me surgisse uma moça
dessas que,com seus dotes e seus dons,
inspira parte dos compositores
na arte das palavras e dos sons,
tal como Madallene,de Jacques Brel
ou como Madalena,de Martinho
ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry
ou a manequim do tímido Paulinho
ou como,de Caymmi,a moça prosa
e a musa inspiradora Doralice;
se me surgisse uma moça dessas,
confesso que eu talvez não resistisse;
mas,veja bem,meu bem,minha querida,
isso seria só por uma vez.
Uma vez só em toda a minha vida,
ou talvez duas,mas não mais que três!





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Totalmente baseado em fatos oníricos!



Pois é, sonhei contigo.

Estávamos na casa de um amigo em comum do passado (embora não tenhamos amigos em comum) com tantas outras pessoas conhecidas e ilustremente desconhecidas.  Você sempre foi mais libidinoso do que eu, porém, nesse dia, nesse sonho, tudo que era pulso em mim latejava.

Havia um estranho formigamento em minha boca... ela queria seu membro. Assim, simplesmente lamber seu pau. Abocanhar incessantemente a sua rola (já que você gosta tanto de pronunciar essa palavra).

Num momento em que nos encontrávamos sozinhos na biblioteca da casa dei início à realização das minhas vontades. A poltrona usada para tantos momentos de aquisição cultural serviria de estrutura confortável para concretização da felação. Com minha mão direita te empurrei até a dita poltrona. Você  questionava-me com o olhar, mas, como sempre, não apresentou a menor resistência. Ajoelhei-me em sua frente como quem faria uma prece... uma súplica para que todos meus desejos impudicos fossem atendidos. Com as duas mãos abro a sua braguilha e eis que ainda despertando salta em minha face seu delicioso caralho,  o qual não tardei em acariciar com minha língua... e quanto mais ele crescia,  endurecia e palpitava,  mais aumentava a minha cobiça pelo seu gozo em minha boca.

Tão empenhada estava em seguir com a satisfação dos meus anseios, que não me dei conta quando alguns visitantes abriram a porta e quedaram-se ali, surpreendidos. Por um tempo assim ficaram até que, alguns tomados pela inveja, se fizeram anunciar. Ato que inibiu todos os meus esforços. Diante da parada brusca, no sonho, da busca pela minha catarse. 

Despertei perdendo tudo que estava quase conquistando. Levantei-me frustrada... contudo, ainda mantendo no plano real o desejo maciço de senti-lo se derreter em minha boca. 

Flor

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Mais uma dose...

Será que é assim, palpitante e morno, só porque não se consumiu?
Eu já descrevi a lembrança dele como morna outras vezes... E descreve bem.
Não é menos amado agora que o grande mistério se foi... Talvez seja até mais amado.
Tão perto... Tão engraçado e incrivelmente encantador.
Eu leio o que ele escreve e ouço o que ele me diz sem palavras. Queria estar em sua vida e estou.
Tenho tanta e tão plena certeza disso que chego a sentir tristeza.
O dia comum, a rotina... As bebidas, as contas pra pagar.
Não precisava ser assim... Não?
De fato eu não tenho como saber... Ninguém tem.
A fantasia dele nunca me fez mal... Eu chorei de saudade do que não vivi várias vezes... Mas um choro de propósito...Com a música devidamente escolhida e um espelho para que eu visse o meu sofrimento por amor.
Porque, apesar de tudo que sei agora, eu não mudaria nada. 

Eu não bebo whisky, mas tomaria um agora...

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