Quando...

Quando a nossa sequerência se combina, eu tô pra experimentar coisa mais deliciosa.
Quando a gente tem que conversar, eu tô pra ouvir conversa mais singular.
Quando a gente se estranha, tô pra ver coisa mais cinza.
Quando a gente se alimenta, do outro ou de cuzcuz, eu tô pra conhecer maior apetite.
Quando a gente não se vê tô pra vivenciar uma saudade mais gostosa que essa.
Quando a gente se olha, e se entende pelo olhar, eu tô pra achar comunicação mais eficiente.
Quando ele me desafia, eu tô pra encontrar quem me dê mais coragem.
Quando ele me diz coisas que só ele mesmo é capaz de elaborar dentro daquela cabeça cheia de ideias, tô pra encarar maior desafio mental.

Experimentar, ouvir, ver, conhecer, vivenciar, achar, encontrar, encarar... São alguns dos nossos verbos.

Ele é, ele está. Não sei como chegou, não sei como permanece, não sei quando se vai...


Porque não importa muito... 

O que importa é que "esse amor não vai me levar a lugar nenhum! Ele é perfeito, é todo feito de hoje." (Zack Magiezi)



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Quase dois anos depois...



Naquela noite, no meu quarto, na minha cama, em mim... Ele já adormecido e eu olhando tudo o que existia... O meu quarto era o mundo inteiro e eu estava inteiramente lá. No quarto e em mim.

Percebi que estava inteira.

 Corri e me olhei no espelho e finalmente eu estava lá, toda lá. Chorei de emoção, era nosso reencontro.

 Tomei a última cerveja , ouvi um dos meus CDs preferidos e fui dormir comigo, pela primeira vez, depois de muito tempo.


E de quebra ainda acordei com ele, um bônus depois de um reencontro tão bonito eu ainda tive beijos matinais com gosto de sono e preguiça.

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