Liberdade



O poeta é livre.
Livre do compromisso com as rimas, trovas e métricas.
É simplesmente âmago, sentimento que não espera.

Sem mais para o momento

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Conselho


Alguém disse: - Segue as linhas do papel, desemperra.
Invade as portas fechadas sem trinco e sem tramela, não espera.
Toma aquelas histórias cheias de brilhos, canções e memórias.
Aos enredos de antes junta os de agora, anda, toma-os sem demora!
Sem mais para o momento

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Rebeldia

Danem-se os conceitos, os pré-conceito, as normas, os perfeitos.
Eu quero mesmo é o avesso, o ainda não feito, o inacabado.

Danem-se os métodos, os padrões, a linha reta, a seta.
Eu quero mesmo os turbilhões, as emoções, o que não é permitido, o inconcebido.

Dane-se a rotina, os domingos tortos, os dias insossos, as pessoas aguadas.
Eu quero mesmo é o riso solto, a estrada sem fim, o caminho sinuoso e outras possibilidades afins.

Dane-se a ética, as pessoas céticas, o falar contido, os sonhos adormecidos.
Eu quero mais é a nudez da verdade, o que é proibido, a entrega sem castidade, o que está escondido.

Dane-se os sentimentos a conta-gotas, a indecisão, o pouco tesão.
Eu quero mesmo os sentimentos desmedidos, escancarados, o sexo sentido e o tesão saciado.

Dane-se a podridão das sociedades, os sistemas políticos, os cegos por opção.
Eu quero mesmo as sextas-feiras, a embriaguez do humor, a inconseqüência dos atos e todas essas bobeiras.

Dane-se o contra-senso, a falta de tempo, o medo de amar.
Eu quero mesmo a luxúria, o vermelho excitante, um mar de aventuras e mais de 101 amantes.


Sem mais para o momento

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Alcatraz

Alcatraz que não me liberta
Porão devasto acusador
De úmidas paredes que sufocam
Dos monstros inquisidores que em mim habitam
Acusam e condenam em atos desumanos
Imersos nesse tribunal tirano.

Sem mais para o momento.

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Versos inteiros


Perdoem-me a ausência e o pouco falar
A imensidão em mim está vazia
Não sinto os versos tortos que escorrem da mão fria
Não posso deles usar.

Ainda que o instinto deseje
Mesmo que os versos em mim rastejem
E a boca já não contenha o falar
Deles eu ainda não posso usar.

Serão versos inteiros
Quando por eles o coração pulsar
E o vazio traiçoeiro em mim não mais habitar
E eles eu já não puder mais guardar.
Sem mais para o momento.

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