Versos inteiros
Perdoem-me a ausência e o pouco falar
A imensidão em mim está vazia
Não sinto os versos tortos que escorrem da mão fria
Não posso deles usar.
Ainda que o instinto deseje
Mesmo que os versos em mim rastejem
E a boca já não contenha o falar
Deles eu ainda não posso usar.
Serão versos inteiros
Quando por eles o coração pulsar
E o vazio traiçoeiro em mim não mais habitar
E eles eu já não puder mais guardar.
Sem mais para o momento.
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