Ele era o primeiro nome na minha agenda telefônica

Não sei onde nos conhecemos. Quer dizer, até sei, nas não quero contar. Me deixem com esses detalhes capciosos resguardados. rs
Lembro bem do nosso primeiro encontro. Eu, segundo período da faculdade, 19 anos, meio perdida, "santinha". Ele, diretor executivo de uma empresa, 33 anos, bem sabidinho. Começava ali um relacionamento que até hoje não sei descrever muito bem. [Ou será que sei mas, novamente, não quero contar? rs ]
Desde esse primeiro encontro, nos víamos eventualmente. Uma ou duas vezes por mês, alguns papos no msn, telefone, nada mais. Minha preocupação em iniciar o-que-quer-que-fosse-aquilo com um cara totalmente desconhecido e fora dos meus padrões [Já falei que além de velho ele era feio? Pois era.. rs] tinha um único motivo: aprender com ele pra usar com os outros. Cafajeste isso, senhores? Me perdoem, eu era só uma menina. haha
Pois bem, 6 meses se passaram nessa pisadinha, como diz o cantor de forró, até que eu "precisei" viajar. Um mês fora, viajando o nordeste de moto. Claro que eu não ia perder. Aviso pro dito cujo que estou indo curtir a vibe "cabelos ao vento", somente por desencargo de consciência. E vamos que vamos.
Durante a viagem nos falamos algumas vezes e em todas elas o cidadão se convidava a ir me buscar de avião, dizendo estar com saudades e toda aquela conversa pra boi dormir. Prometi [depois de muita insistência dele] que nos falaríamos tão logo eu voltasse. Assim fiz.
Voltei ao mundo real e liguei pra ele uns dois dias depois, já descansada. Todo empolgado, ele prometeu me ver naquele dia, o que não pode acontecer já que a aula dele acabaria muito tarde. Pedi que ele deixasse, então, pra outro dia. [Detalhe: Mesmo assim ele insistiu pra nos vermos naquele dia, eu quem protelei.]
Dia seguinte, pouco antes da hora marcada com ele, as meninas me chamam pra tomar alguma coisa. Prontamente aceito, e peço um minuto pra avisar ao fulano que me encontre no bar. Ele nao atende. Sigo com as meninas e lá tento outro contato. Nada.
Um bolo, senhores. Eu tava tomando um fora. No auge do meu amor próprio, desliguei o celular e nunca mais fiz contato com o dito-cujo.
Cerca de 1 ano depois, bem mais espertinha, decido cutucar a onça. Como se nada tivesse acontecido, desbloqueei ele no messenger. O cidadão, claro, solicito diante de uma marmita [embrulha pra comer quando dá vontade, sacou o trocadilho?], me convidou pra sair. Eu aceitei. Marcamos entao às 20 horas daquele dia. Exatamente nesse horário ele me liga. Eu não atendo. Ele espera mais uns minutos e me liga novamente. Eu não atendo. Ele me exclui do msn e orkut.
E eu dou risada de alguém que achou que ia me dar um bolo e sair ileso.


Menina Má.

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2 comentários:

Anônimo disse...

É menina! Você é má, hein?! huahuahua

JuDolores disse...

Não vale nada!

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