Que seja!
























E é assim...


Eu quero viver sem fazer mal às pessoas
E se for pra fazer mal que seja sem querer...
E se for por querer que essa pessoa mereça...
E que seja o troco que eu nunca soube dar...
E que se for assim... Que seja!




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Minha próxima aquisição

Me disse que tudo começa e acaba em sexo.
Parece muito verdadeiro.
Você conhece, gosta e quer.
E quer mais.
Finalmente você tem, e talvez possa não ser bom,
o gosto,
o cheiro,
o toque,
mas você teve.
Por um momento foi seu.

Eu continuo querendo. Não por muito tempo.

[Ela]²

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Como Adolescentes...

Tudo começa com uma brincadeira,
Daquelas "sem eira nem beira".
As mensagens, as palavras ambíguas, as indiretas...
Pensou ela:"ele quer me pegar, uma coisa é certa!"

Mas tudo aquilo era proibido...
Ficarem juntos era um perigo.
Mas seus corpos falavam mais alto,
Pegava fogo quando se tocavam.
Mesmo com um simples gesto...
Ou quando ficavam perto.

E assim continuava...
Nas idas e vindas do dia a dia...
Disfarçar não mais cabia.

E alguém perdeu uma aposta,
E assim realizava um desejo.
Onde?Que horas?Só queriam um pretesto.
Na frente da padaria, às 19h.

"Meu Deus...Nós não podemos..." Pensava ela.
O coração acelerado...

No encontro: "para onde estamos indo?" Pensava ela.
Conversas casuais no caminho...
Sua mãe não tava em casa...
Só os cachorros a latir...
Mordidas aqui, massagem ali...
E o beijo aconteceu...
Nooossaaaa...Quanto tempo puderam resisir...
Do mundo queriam fugir...

"toc toc toc"...Ouviram passos na escada.
"É sua mãe! E agora?"
Se arruma rápido..Sai pela outra porta...
Se esconde no outro andar...Aguarda o sinal:
E assim disfarçadamente ele sai...Leva os cachorros para dar uma volta.

Finalmente a noite acabou..
Para casa ele a levou...
Na rua dois "bons amigos"...
No escuro e nos becos, amassos escondidos...

Sem Mais no Momento

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Liberdade



O poeta é livre.
Livre do compromisso com as rimas, trovas e métricas.
É simplesmente âmago, sentimento que não espera.

Sem mais para o momento

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Conselho


Alguém disse: - Segue as linhas do papel, desemperra.
Invade as portas fechadas sem trinco e sem tramela, não espera.
Toma aquelas histórias cheias de brilhos, canções e memórias.
Aos enredos de antes junta os de agora, anda, toma-os sem demora!
Sem mais para o momento

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Rebeldia

Danem-se os conceitos, os pré-conceito, as normas, os perfeitos.
Eu quero mesmo é o avesso, o ainda não feito, o inacabado.

Danem-se os métodos, os padrões, a linha reta, a seta.
Eu quero mesmo os turbilhões, as emoções, o que não é permitido, o inconcebido.

Dane-se a rotina, os domingos tortos, os dias insossos, as pessoas aguadas.
Eu quero mesmo é o riso solto, a estrada sem fim, o caminho sinuoso e outras possibilidades afins.

Dane-se a ética, as pessoas céticas, o falar contido, os sonhos adormecidos.
Eu quero mais é a nudez da verdade, o que é proibido, a entrega sem castidade, o que está escondido.

Dane-se os sentimentos a conta-gotas, a indecisão, o pouco tesão.
Eu quero mesmo os sentimentos desmedidos, escancarados, o sexo sentido e o tesão saciado.

Dane-se a podridão das sociedades, os sistemas políticos, os cegos por opção.
Eu quero mesmo as sextas-feiras, a embriaguez do humor, a inconseqüência dos atos e todas essas bobeiras.

Dane-se o contra-senso, a falta de tempo, o medo de amar.
Eu quero mesmo a luxúria, o vermelho excitante, um mar de aventuras e mais de 101 amantes.


Sem mais para o momento

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Alcatraz

Alcatraz que não me liberta
Porão devasto acusador
De úmidas paredes que sufocam
Dos monstros inquisidores que em mim habitam
Acusam e condenam em atos desumanos
Imersos nesse tribunal tirano.

Sem mais para o momento.

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Versos inteiros


Perdoem-me a ausência e o pouco falar
A imensidão em mim está vazia
Não sinto os versos tortos que escorrem da mão fria
Não posso deles usar.

Ainda que o instinto deseje
Mesmo que os versos em mim rastejem
E a boca já não contenha o falar
Deles eu ainda não posso usar.

Serão versos inteiros
Quando por eles o coração pulsar
E o vazio traiçoeiro em mim não mais habitar
E eles eu já não puder mais guardar.
Sem mais para o momento.

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Incertezas

E por quê?

Digam-me por que temos que saciar essa sede de não sei o quê

De não entender, de escrever e esconder

Esse medo de não sobreviver, de entardecer e envelhecer

É um não merecer destino tão latente, iminente.

Digam-me que temor é esse que maltrata tanto a dor da gente

Que destrói, rasga a fadiga e deixa tudo descontente!

Esse medo de não insistir, de desistir e só calar!
Sem mais para o momento.

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Descontentamento que leva ao desamor


O coração já não vibra mais tão intensamente, não sente.
As pernas já não bambeiam mais, emperram.
O gélido suor das mãos trêmulas já não existe mais.
Nem sonhos, nem desejos.
Apenas lembranças de um tempo perdido... e nada mais.
Sem mais para o momento.

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Poema do descrédito

Preciso revelar o fim da história.
Mas não foi uma história qualquer... Foi algo especial!!
Foi uma história de amor mesmo que unilateral
Teve comédia, suspense, ação e aventura... E quanta aventura!
A única coisa que não teve de verdade foi AMOR, doçura...
Mas amor com todas as letras, com paixão e entrega total...
Ah! Isso não teve não!
Foram sentimentos camuflados, perdidos, ora verbalizados, ora desmentidos!!!
Foi uma atração explosiva, meio mocinha, meio bandida...
E deram-se 12 anos!!!
E naqueles anos vãos e em vão, tudo que se tinha eram apenas planos...
Planos cheios de desenganos, de enganos.
De palavras frias, jogadas ao vento, que nada diziam e só iludiam.
Mas na loucura dos dias sombrios... A venda (que nada desvenda) me levou a destemperos, suada, cansada... desfazendo o nevoeiro.
Depois da longa jornada, desatei, por fim, o nó da história mal contada!

Sem mais para o momento.

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Vosse nao çabe o que a conteseu...

Essa é uma daquelas histórias hilárias e quase impossível de se acreditar!
Acompanhem.


Encontrei o sujeito em uma festa junina. Muita música, dança e muita gente interessante. Só não sei se foi muita sorte ou muito azar conhecê-lo , só sei dizer que ele estava lá.
Enfim, algumas trocas de olhares depois, uma dança, um carinho e pronto: o amor acontecia!
Vieram as trocas de telefones, msn, orkut e tudo que fosse possível para não perder aquela estrutura máscula diante dos meus olhos e de repente...ele largou essa: - vc quer namorar comigo?
- Coooomo??? Namorar?
Nesse momento eu deveria ter deduzido que ele sofria de algum transtorno (até porque naquele instante só tínhamos meia hora do ‘ficado’ para o namoro.), mas parece que ele – o álcool – já dominava os limites da minha razão e da minha eventual burrice.
Achei engraçado e resolvi embarcar na brincadeira (É. A gente quando bebe acha tudo engraçado!!!).
- Sim, eu aceito! - respondi prontamente, consolidando o relacionamento.
Pois então, até aí tudo bem.
Passamos a nos falar por telefone com freqüência, tipo:
- Chegou bem, amor?
- Como foi seu dia hoje?
- Tenha cuidado e quando chegar em casa, me ligue?

E por aí vai... Ele tava levando a sério esse ‘namoro’!!
Bem ao estilo namorado pegajoso...
E tudo isso por telefone... Até então nosso último e único encontro tinha sido no primeiro dia que nos conhecemos!!
Depois passamos a nos falar por MSN...pronto, e aí veio a grande descoberta:

Ele era um assassino!! Sim! A-S-S-A-S-S-I-N-O da Língua Portuguesa!!!

O famigerado grafou ‘A CONTESER’ do verbo acontecer, HOTENS (conseguem associar a alguma palavra do nosso querido Português?). Pois saibam que ele intencionava dizer ONTEM – advérbio de tempo, AVER – Verbo haver...entre outras aberrações impossíveis de descrevê-las sem um contexto para serem compreendidas!
Putz!!!
Tentei relevar o ‘lapso’, mas nas conversas seguintes vieram mais e mais monstruosidades. O sujeito não sabia diferenciar mais de mas, mau de mal, tinha problemas com os porquês se junto, separado... era uma loucura literalmente conversar com o meliante.
Sem falar da total aversão ao uso das pontuações no final das frases!
Noooosssa!! Tinha momentos que eu não sabia se ele estava perguntando, afirmando, se assustando...enfim, confesso que, por vezes, me divertia com a situação!

Mas como todos sabem, sou brasileira e não desisto nunca! E resolvi seguir em frente, afinal, quem ta na chuva é pra se molhar.

Já tinha perdido minha esperança na recuperação dele...era um caso perdido de ortografia.
Tenho também que revelar o quanto prepotente o sujeito se apresentava, cheio de ‘dono da razão’.
Teve um episódio em que marcamos um encontro e ficamos ajustando o horário, local... que ele insistia que fosse no hotel onde ele estava trabalhando. Porque ficaria mais cômodo e a gente ia ‘ficar mais à vontade’. Percebendo as más intenções do meliante... resolvi não ir.
Mas não fui por mera perversão!!!

Queria ver até onde ia o interesse dele... E ele ligou demais, mandou um milhão de mensagens (indecifráveis!)... E eu ali, acompanhando de pertinho o desespero dele por estar quase deixando escapar mais uma ‘vítima’ !!
Quando por fim resolvi atendê-lo, arrumei logo uma desculpa boba, e ele ficou todo aborrecido comigo por ter furado com ele e talz...
- Você devia vir aproveitar o ‘meu’ hotel...seria ótimo, você jantaria aqui, tomaria um banho, ficava à vontade... ( ha-ha!)
- Aqui você não vai precisar se preocupar com nada pois, como sou o ‘gerente regional’ eu libero tudo para você aqui no ‘meu hotel...’
Perceberam né? A cada momento da conversa, ele se auto-promovia...

Mas eu tinha que terminar com aquela agonia, aliás, eu tinha que tirar algum proveito dessa situação... ser recompensada!!!
Claro! Até então, eu pensava que já tinha ido longe demais...
Mal sabia ainda o que me aguardava!

Mas vamos deixar os por menores e partiremos logo para o ‘grande dia’!
Como eu já tinha definido o que queria ( nhac!), passei a controlar com seria: defini o dia, a hora! E aguardei dia e hora marcado.
Finalmente nos encontramos e de lá seguimos para a proposta inicial: barzinho + motelzinho, mas devido o adiantado da hora ‘ordenei’ seguir direto para o motelzinho...precisava concluir aquela história, com alguma satisfação!

Uma pausa.

Mulheres... sei que algumas são românticas, gostam dos carinhos iniciais, da mão na mão, olhos nos olhos e palavras doces.
Mas eu confesso que gosto de algo mais selvagem, avassalador, dominador, másculo, voraz, que pegue fogo, que arda e queime a pele... que sufoque com um beijo selvagem, principalmente em um motelzinho.

Voltemos à nossa historinha...

No motelzinho, estou eu lá na expectativa do lance avassalador... quando de repente a criatura diz:
- Amore, vou pegar minha mochila aqui!
Eu não acreditava no que via: o kit banho!!!!
Oh céus, não poderia ser real aquela imagem!!!
Aquela estrutura de homem carregando... uma saboneteira, o pijama, a toalhinha com o nome dele bordado e o chinelo.

Pausa:

Não que eu seja contra produtos e acessórios de higiene pessoal, até aprecio limpeza e organização, mas.... no motelzinho corta qualquer tesão! Putz!

Recusei-me admitir que estava saindo com aquela criatura!

Desisti do lance avassalador! Parti pra tomar banho, quem sabe o chuveirinho não iria me animar!!!
Puta da vida entro no banheiro e penso: Vou botar pra f. nesse cara! Na minha cabeça só vinham imagens de masoquismo e perversão...
Aí ele bate na porta:
- Amor ( blarg!), quer minha sandália?
Com toda minha ignorância... abri a porta e mandei ele jogar!
Continuei no meu devaneio de maldades aí ele, de novo, pergunta:
- Amor ( é o kct!) aí tem sabonete?
DE ONDE SAIU ESSA CRIATURA QUE NÃO SABE QUE EM TODOS OS MOTEISZINHOS TEM SABONETES!!?!!
Recusei-me a responder, e com a pior cara que eu tinha abri a porta e ele me passa a inescrupulosa SABONETEIRA!!

Visualiza a cena bizarra:
Eu, no motelzinho, calçando uma sandália 4 números a mais que o meu e uma saboneteira na mão!!!

Terminei meu banho e segui para a cena do crime (que mentalizei enquanto tomava banho).

Na vez dele, seguiu levando seu kit banho com a toalhinha bordada jogada disleixadamente nos ombros...
Eu não podia acreditar...

Nesse momento eu poderia ter ido embora, ele jamais saberia meu paradeiro..., trocaria o número do meu celular...
Deixaria apenas um bilhetinho: “Divirta-se no banho!”

Não fui!

Impacientemente abri uma cerveja, tomei-a de uma vez.
Abri a 2ª e bebi a metade e deixei 2 dedos para o meliante e fui assistir a novela!!!
Quaaase desistindo...

Finalmente o kit banho sai do banheiro aí comecei a me animar novamente...sem esquecer minha sede de vingança!

As coisas começaram a esquentar, os momentos tão esperados tava acontecendo...aí ele começou fazer o serviço obrigatório (oralzinho gostoso!)
Mas o oralzinho gostoso até um determinado tempo é bom, é delirante... mas ele se empolgou no oralzinho gostoso e não parava nunca mais...eu quase apelando para passarmos para o passo seguinte e ele lá...no oralzinho gostoso!!
Putzzzz... 40 minutos depois ele se desfaz da cuequinha de ninar e eis que surge ele: O PINTO MINÚSCULO!!
Eu não poderia acreditar no que via, ou melhor do que não via!!!!
Era mínimo! Menos que 3 centímetros!! E isso em ponto de bala!!!
Quase imperceptível ao olho nu!!!

Oh céus... tudo aquilo era um pesadelo que eu estava tendo!

Aí ele todo animadinho, vem com o mini-membro quase invisível encaixar na minha xana, quando eu, fatalmente, perguntei:
- Cadê a camisinha??
Ah!!
Ele veio com desculpas esfarrapadas, dizendo que não tinha costume (Claro, não existe o número pê, pererê, pepê de camisinha!!!) , que namorou muitos anos (tive pena da ex-namorada dele) e blá , blá ,blá...
Bati o pé! Só com caminha!!
Ele: - Por que isso agora amor ( ugrhf!!)??

Ele só pode ser louco...

Eu: - Por quê? Você não está conseguindo ereção?
Acho que essa foi a gota d’água!! Haha
(Me senti quase vingada!!!!)

Nesse momento ele olhou para o relógio e foi calcular quanto tempo ainda nos faltava.
Só se fosse sozinho, porque eu também, nesse momento, passei a mão no telefone e larguei:

- Recepção? Por gentileeeza, a conta do 38!

Como diz uma amiga: Não se pode confiar em homens com menos de 3 centímetros de pinto!!

Agora ele vai ter que aprender a soletrar: TENHOPINTOPEQUENOESOUBROXA! Não necessariamente nessa ordem.

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Nada de bons sentimentos por hoje....



E quando o seu bem-querer dormir
Tome conta que ele sonhe em paz

Como alguém que lhe apagasse a luz
Vedasse a porta e abrisse o gás
Bem-Querer (Chico Buarque)

Nunca fui boazinha mesmo...

aquela que só sabe cantarolar...


































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Noticia de Jornal...



Tentou contra a existência

Num humilde barracão.

Joana de tal, por causa de um tal João.
Depois de medicada, Retirou-se pro seu lar.

Aí a notícia carece de exatidão,

O lar não mais existe

Ninguém volta ao que acabou


Joana é mais uma mulata triste que errou.
Errou na dose Errou no amor Joana errou de joão

Ninguém notou

Ninguém morou na dor que era o seu mal

A dor da gente não sai no jornal




a mulata triste =(

dalhe Chico.....

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Sem vergonha...


Ele estava lá, me comendo... eu de quatro...
...ele dando tapas na minha bunda e eu cheguei a pensar:


-Meu Deus do céu, eu não presto...


Terminada a coisa toda, ofegantes e suados eu concluo em voz alta:


- Ninguém presta!


Caimos na gargalhada... hahahahahahahahahaha


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EU SOU AQUELA MULHER...


Eu sou aquela mulher
a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista.
Creio na força imanente
que vai gerando a família humana,
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana,
na superação dos erros
e angústias do presente.
Aprendi que mais vale lutar
do que recolher tudo fácil.
Antes acreditar do que duvidar.
Cora Coralina
Malandrinha...

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Dentro - Chico César



O Chico César é o máximo...essa música é linda...o clipe também... Vale a pena...

JD

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Pagu - Rita Lee

Mexo, remexo na inquisição

Só quem já morreu na fogueira

Sabe o que é ser carvão

Uh! Uh! Uh! Uh!...



Eu sou pau prá toda obra

Deus dá asas à minha cobra

Hum! Hum! Hum! Hum!

Minha força não é bruta

Não sou freira

Nem sou puta...



Porque nem!

Toda feiticeira é corcunda

Nem!

Toda brasileira é bunda

Meu peito não é de silicone

Sou mais macho

Que muito homem


Sou rainha do meu tanque

Sou Pagu indignada no palanque

Hanhan! Ah! Hanran!

Uh! Uh!

Fama de porra louca

Tudo bem!

Minha mãe é Maria Ninguém

Uh! Uh!...



Não sou atriz

Modelo, dançarina

Meu buraco é mais em cima




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